Palavras Vomitadas
Thursday, April 16, 2015
Sunday, April 12, 2015
porque tu sempre me perdoava quando eu fazia merda e jogava tudo para o alto.
mas agora eu consigo ver.
coisas que antes não conseguia.
talvez por ser uma daquelas coisas que de tão óbvias ninguém enxerga.
hoje enxergo que é exatamente por tu não sentir absolutamente nada por mim que tu sempre me perdoou.
porque tu nunca se machucou.
no máximo ficou irritado.
nunca doeu nada do que eu te fiz.
queria não sentir tudo sozinha.
Monday, April 06, 2015
Monday, March 30, 2015
Wednesday, September 03, 2014
for a good time call
minha tatuagem mostrando ao mundo tudo o que eu queria ser e nunca.
o momento que tudo acabou e parece que faz anos. parece que.
a sensação de que nos enganamos aqui e agora, e sabemos, mas não nos importamos. só queremos estar juntos. estar. agora.
frustrações disfarçadas em um apetite sexual latente. minha boca entreaberta. seu sorriso bobo. eu. você.
o amor não existe. o que existe nesse tempo são apenas lampejos de um sentimento que foi morto. o que existe é minha mão. acariciando seus cabelos. o que existe são seus dedos. adentrando minha boca. o agora é apenas meus olhos verdes. shinning like a diamond. eu. você. juntos. sozinhos.
a toalha molhada deixada sobre a minha cama. ela, te esperando. eu, sentindo teu cheiro.
Monday, August 25, 2014
The girl you like
Tuesday, April 15, 2014
Sobre tudo que não foi um dia
Wednesday, July 18, 2012
Tuesday, July 10, 2012
O dia sem adeus
Sunday, July 08, 2012
Fins
Saturday, June 19, 2010
Thursday, May 31, 2007
NEW BLOG MOTHAFUCKA!
http://taayovergore.blogspot.com
contudo, deixarei os textos que já estão aqui no mesmo lugar :]
http://taayovergore.blogspot.com
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http://taayovergore.blogspot.com
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(7 vezes para dar sorte!)
Saturday, May 26, 2007
Língua dos que não falam pela boca dos normais
Faz mais de um mês que eu não digo algo que as pessoas entendam. Talvez eu tenha criado a minha própria língua, bom, então posso falar mal dos outros em voz alta e isso é bom. Só não quero que cochichem de mim quando eu estou perto. Acho tão perigoso pra vocês, sério.
Preciso aprender a escrever na minha língua de novo.
Wednesday, May 23, 2007
abutrecídio
é todo mundo assim, a diferença é que eu olho pra minha maldita cara de manhã cedo e sei BEM o que sou. eu sou um lixo, um lixo bonitinho, mas lixo. eles pensam que sua podridão está muy bem escondida, mas EU enxergo. eu sempre tive o dom de saber quando as pessoas mentem, é sério. não me minta pela internet pq eu vou saber. é fato. e é fato também que eu minto mais de cem vezes por dia. todo mundo é assim e eu não me sinto nem um pouco culpada.
ultimamente tem quem queira dar lição de moral. se jogam bêbados e drogados em qualquer canto, tranzam com todos os zé ninguéns com quem esbarram e acham que são "felizes". eu vou ter uma vida e vou ter muito dinheiro e não preciso me casar para isso. enquanto todo mundo tá se sujando no esgoto eu to lavando a cara, porque um dia, ah! um dia a gente olha pra trás e vê cadáveres e olha pra frente e vê desgraça e olha pro lado e vê os que te levam até lá. daí a gente (eu) percebe no que se transformou, verme inescrúpulo, e enxota todos os abutres nojentos que estão ao seu redor. mas sempre há os cegos, aqueles que nunca vão ver o que realmente são, é desses que eu estou fugindo.
Saturday, May 12, 2007
E sabe, ela não agüenta mais acordar de manhã sentindo dor, nem todos conseguem encarar a degeneração do próprio corpo, ainda mais se for sem café e coca zero, mas ela consegue. Ela aprendeu a ser forte por fora que é pra ninguém pisar em cima. E outra coisa, ela adora pisar em cima. Em grupo é melhor ainda. Ela esmigalha, depois fica com pena e no outro dia pisa mais, é seu hobby.
A menina decidiu que vai ser alguém. E ela sempre consegue. Sempre. Ela quer causar inveja, mas talvez ela já cause e nem saiba. Queria escrever um texto na mesma pessoa o tempo todo, mas é mais fácil botar pra fora em terceira pessoa.
Agora ela vai embora, que há mais uma presa para a noite.
Monday, April 23, 2007
Eu só espero não ter que ouvir mais nada, porque eu estou cansada demais pra responder qualquer coisa que seja óbvia demais pra ser explicada.
Não falo nada sobre esse post, tchau.
http://taaaila.blogspot.com
Sunday, April 08, 2007
tom pastel
Eu nunca mais lhe diria nada bonito e a gente talvez conseguisse conversar sobre coisas banais uma tarde inteira. Sem você me criticar o tempo todo, sem eu pedir que você morra e sem você dizer que eu sempre entendo as coisas erradas. Eu nunca mais teria que ouvir que não sou garota pra você. Porque eu sei disso e não é ouvindo da sua boca que eu irei aceitar melhor.
Talvez eu não escrevesse se não fosse páscoa, a casa estivesse vazia, os cadernos cheios de matérias que eu não irei estudar, a cabeça com planos que nunca saem do papel e o coração sempre doído. Tem dias em que eu sinto tanta saudade, mas tanta saudade que eu nem sei de onde vem. Ela fica ofuscada, você me entende? É, eu sei que não, mas adoro perguntar só pra ouvir sua voz. Você está sentindo? É sempre assim quando cai o orvalho, mas você sempre vai embora antes. Seria estranho se eu não ficasse aqui sozinha. Talvez no meu mundo tons de pastel nós iremos embora no mesmo metrô. E não vai chover quando eu dizer adeus, porque a gente sempre volta pra onde tudo começou.
Wednesday, April 04, 2007
O nunca sempre acaba
Depois a gente se desespera porque vê que não sobrou nada. Que os castigos acabaram, mas não temos ninguém com quem sair. E daí vem a dor. E a gente esconde ela bem lá no fundo, pra que ninguém tenha pena de nós. A gente nunca quis ser fraco e sozinho. E dói mais por saber que era a única coisa boa a ser feito. E então nós mudamos. Porque toda grande revolução precisa de uma grande crise para ocorrer. Daí a gente fica feliz e nem vê mais que já foi outra coisa. Imploramos por um pouco de atenção e carinho. E nos revoltamos porque achamos que podemos mudar o mundo. E quando a gente descobre que não dá a gente chora. E dói mais ainda.
Só então percebemos que deixamos de estudar para sair e que agora deixamos de sair para estudar. Nunca conseguimos conciliar as duas coisas e vivemos frustrados porque precisamos de respostas e mal sabemos qual é a pergunta. Corremos contra o tempo, contra o vento, contra todos que dizem que não é necessário, que não é possível, que não é para nós. Porque apesar de tudo a gente ainda tem um pouco daquilo que nos move, um pouco daquela esperança, não mais de mudar o mundo, mas a nós mesmos. E é aí que descobrimos que não precisamos provar a mais ninguém que somos bons, desde que consigamos provar a nós mesmos.
Saturday, March 24, 2007
destruir tudo o que você tocar
Às vezes ela levanta mais cedo do que o já cedo horário rotineiro, porque ela acha que é bom mudar um pouco. Às vezes ela só precisa de um pequeno empurrão, mas é costume já que ela receba um tranque. E é sempre a mesma música que toca quando ela, eufórica, grita. E sempre é quente quando ela fica feia e demente.
Confusão é pouco pra quem tem apenas dezessete anos. Ela tem a mania de escrever a idade em seus textos e por isso morre de medo de chegar aos trinta. Todos irão saber, é inevitável. E ela se mata estudando pra no outro dia afogar tudo o que existe em tortinhas de chocolate e pinga. Nunca é tarde pra parar.
Ela só acha idiotice chamar o trabalho das prostitutas de indigno. Indigno é acordar todos os dias antes do galo pra no final do mês ganhar trezentos reias e passar fome. Digno é passar fome pra ser magra e ganhar muito dinheiro transando com homens casados que só bebem whisky importado e freqüentam o Iate Club. Na cidade dela não tem Iate Club, mas pouco importa. Ela acha digno trabalhar e no final do mês fazer compras na Gucci e na D&C. Mesmo que esteja em promoção.
Quando a música termina ela publica.
Saturday, March 17, 2007
É sábado de noite e eu sempre perco os melhores shows da minha vida. Essa cidade diminui à medida que enche folhas do meu diário. Eu queria um caderno novo, com páginas em branco, pra escrever uma história bonita e emocionante, igual aquela que eu imagino sempre antes de dormir. Mas faz tempo que não neva por aqui e cada dia há menos coisas para se contar, e há cada semana são mais folhas em branco.
Hoje é só um sábado meio chuvoso, meio frio, meio perfeito. Eu deveria sair correndo daqui e tentar um ingresso VIP em algum barzinho novo. Mas eu sempre esqueço que aqui é Lajeado, e que não há novidades em Lajeado, e que não há ingressos vip em Lajeado. Aqui as pessoas se vestem com a mesma roupa e tem o mesmo corte de cabelo desde que eu nasci. Chove desde que eu nasci. Você nunca mais falou comigo depois que eu nasci.
Meu amigo gay espera por um telefonema que eu não posso dar. Chove. Não há ninguém em casa além de mim. Não há ninguém em casa. A gente precisa de meia caixa de comprimidos pra depois acordar e ver que loucura é a realidade. Loucura é acordar todo o dia numa cidade decadente e idolatrá-la. Loucura é trabalhar por menos de dois mil reais por mês. É aturar você falando sempre que eu sou melhor, me ignorando, me chamando de volta. Eu sempre volto, aliás, eu adoro quando você me manda ir embora, porque eu sei que você sempre me pede pra voltar. E é sempre em março que faz um mês que eu ti beijei e você não lembra. Lá fora chove.
Thursday, March 15, 2007
menina de ouro
Fim.
Tuesday, March 13, 2007
Jefree Star
A maioria das meninas da minha idade quando saem num sábado à noite voltam pra casa com no máximo um namorado -ou namorada que seja- eu volto com um cachorro a tira-colo, melhor, uma cadela. Quando eu cheguei ao carro minha mãe me olhou com aquela cara que insinua que eu estou cada dia mais louca, mas eu não desisti, e não entrei até que ela "permitisse" que a cadela fosse junto.
Cheguei em casa quatro e meia da madrugada. Tive que deixar a Jefree, é esse o nome da cadela, no pátio dos fundos e levar a Crystal, minha outra cadela, pra dormir no meu quarto. Ok! Não consegui pegar no sono até quase seis horas da manhã, porque fiquei com medo que a Jefree fizesse barulho e meu pai acordasse.
No domingo, acordei antes das oito, pra dar banho na minha nova hóspede, já que eu havia prometido que na segunda-feira eu arranjaria um lugar pra ela ficar. Lavei com Elséve, porque o anti-pulgas da Crystal tinha acabado. Meu pai acordou, pediu o que era aquilo e só disse que segunda-feira ela iria embora. Ok.
Chegou segunda-feira. Cheguei
Voltei da academia e minha mãe só voltou pra casa de noite. Eu não havia achado absolutamente nenhum lugar pra deixar a minha segunda princesa (a primeira é e sempre vai ser a Crystal). Meu pai chegou em casa e brigou comigo porque eu descumpri o tratado. Mas deixou-a ficar mais uma noite.
Hoje minha mãe teve que me buscar no colégio porque eu tava passando mal da cabeça e do estômago. Fui pra casa e dormi até duas e quinze, quando o telefone tocou e minha mãe falou que o nosso grameiro iria ficar com a Jefree. Tudo bem, respondi. Fui pros fundos de casa e dei pão na boca dela, e ela pulava e me lambia e eu olhava pra ela e a achava tão doce e bonitinha. Aquele pêlo preto e branco, o corpo magro da fome, a semelhança com cocker spaniel.
A campainha tocou. Eu abri a janela e o grameiro gritou com aquele jeito alemão: "A main tisse que tem um cachoro pra mim peca aqui" Falei que ia buscar ela. Fui pros fundos, peguei-a no colo, ela chorou, a mostrei pro homem e ela latiu pra ele. Falei que era pra ele cuidar bem dela, dar bastante comida porque ela tava magrinha e que o seu nome era Jefree. Ele respondeu que ia alimentar ela bem e não conseguiu pronunciar o nome, então sugeri que a chamasse somente de Dje. Disse tchau, dei as costas pra ele rápido e saí correndo pra ele não ver que eu tava chorando. E que ainda to. E que eu queria que a Jefree ficasse comigo, porque eu amei ela desde o momento em que ela atravessou a rua e se deitou do meu lado. E porque eu ao menos sei pronunciar o nome dela. A minha cabeça voltou a doer e eu acho que pode até passar, mas o coração doído eu não sei.
Saturday, March 03, 2007
penhasco da esquina
menina que corre atrás de tudo que tem medo. para para para.
pés cansados já não agüentam o algodão. é fácil dizer que é difícil quando não se tenta, pior que isso é tentar e não conseguir.
frases clichês que ela já não suporta. cansou de escrever, olhar pra trás e ver sempre a mesma coisa.
nada muda? ela muda? fica muda que é pra não ti machucar. fala que odeia porque gosta de ver o olho dela chorando.
o instinto sadomasoquista sempre prevalece.
Monday, February 19, 2007
God save the world (réplica)
Muito obrigado mundo,
que tal um milhão de dólares agora?
Sábado
Domingo
Mais ruim que isso é não poder dizer adeus.
Goodnight boy.
Me lembra sempre que eu não sou menina pra você.
Putamundoinjustomeu.
Saturday, February 17, 2007
Carnajunkie
Eu odeio carnaval, mas esse final de semana me reserva algo estranho. Sabe aquela coisa de tudo o que você pensa acontecer totalmente ao contrário? Bem-vindo à minha vida.
Goodnight girl
Ele pensa que ela tem tudo. Não enxerga a tristeza dos seus passos, a solidão do seu olhar. Sua vida é sempre a pior, a dela é boa, a dela é uma aventura. Mas ele não entende que ela já cansou de não ter pra onde fugir. Ele diz não ter amigos, os dela estão por aí, eles mudam, em questões de semanas, dias, horas. Ela sabe se adaptar, ele não sai de casa nem pra ir à padaria. Todas as chances são maiores pra ela, diz o garoto. Ela chora. Já cansou disso tudo. Já cansou do olhar das pessoas, da facilidade do "eu te amo", da inconstância da amizade. Sua passagem é tão cara quanto à dele, então porque pra ela seria mais fácil?
Ela corre para o mar, sozinha, e finge não ter medo e não se importar, mas fica claro em cada tragada que dói. A menina vai dormir, porque talvez amanhã ela acorde e debaixo do seu travesseiro, uma passagem pro paraíso.
Friday, February 16, 2007
sal desgosto
O preço
-O quê foi?
-Onde você comprou essa bolsa?
-Na praia.
-Qual praia?
-Camboriú. Balneário Camboriú.
-Quanto você pagou?
-Vix. Paguei dez pila!
-O quê? Quer me vender ela? Por vinte pila?
-Nã..
-Trinta!
-Cinqüenta?
-Vai tomar no cu!
Porque eu não me vendo barato.